Em todo o mundo o número de casos de Alzheimer tem aumentado. Infelizmente, o Alzheimer's Disease International publicou uma pesquisa, em 2013, que indica que até o ano de 2050, esse número aumentará ainda mais, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil.
Observe o que nos mostra o gráfico abaixo.
Embora a ciência tenha avançado em suas pesquisas em busca da cura para a doença, ainda não obteve êxito. O que podemos fazer, além de praticar todas as dicas que já publicamos em outras postagens, é exercitar o nosso cérebro com jogos, palavras cruzadas e passatempos.
Vocês sabem por que a leitura é uma aliada do nosso cérebro?
Porque quando lemos, as áreas de nosso cérebro ligadas à concentração e a atenção são mais irrigadas pelo sangue, e com isso nossa memória é estimulada. Além disso, a capacidade de nossa mente se expande e também utilizamos a nossa imaginação ao mergulharmos nos enredos lidos. Não se trata de uma leitura qualquer, estamos falando aqui de uma leitura criteriosa; uma leitura crítica, ou seja, aquele tipo de leitura em que buscamos compreender as ideias do autor e analisamos com atenção o texto lido. A leitura é uma atividade que precisa ser estimulada e praticada, como nos ensinou o mestre Paulo Freire.
Nosso blog selecionou para vocês, 5 livros muito interessantes e com temas já abordamos aqui.
A caminhada promovida pela Ong Mundo Azul acontecerá amanhã, na Praia do Leblon, Posto 12, concentração às 9h e início da caminhada às 10h! Serão distribuídos brindes: camisetas, pins(amigo do autista), balões de gás e lâmpadas azuis. A quantidade é limitada. Compareça!
Acenda uma luz azul em abril! Até o Cristo Redentor será iluminado de azul!
Curta a canção tema da campanha desse ano.
Fonte: Fundação Mundo Azul/Grupo de Pais(Facebook)
Uma alimentação saudável é uma dieta composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. É uma dieta variada,possui todos os tipos de alimentos, sem abusos e também sem exclusões.
Que uma dieta saudável prolonga o bem-estar, todo mundo sabe. Uma nova pesquisa revela que certos alimentos também ajudam a prevenir o Mal de Alzheimer.
Durante quatro anos, os pesquisadores analisaram a dieta de 2.148 pacientes com mais de 65 anos em Nova York. Eles informavam periodicamente quais alimentos consumiam. No começo da pesquisa, nenhum deles apresentava sintomas de demência.
No fim do estudo, 253 haviam desenvolvido o mal de Alzheimer. Os pesquisadores verificaram que os pacientes que continuaram saudáveis seguiam uma dieta padrão.
Eles evitavam carne vermelha, vísceras e laticínios gordurosos, como manteiga. Comiam com mais frequência frutas, castanhas, nozes, peixes, tomate, aves, verduras escuras e azeite para temperar a salada. Uma combinação de nutrientes, como ômega 3, vitamina B12, vitamina E e ácido fólico.
Os pesquisadores da Universidade Columbia não levaram em conta fatores hereditários ou genéticos, mas concluíram que uma dieta saudável, parecida com a indicada para evitar doenças cardíacas, pode ajudar a prevenir o Alzheimer.
Ainda são necessárias outras pesquisas para identificar exatamente qual o poder dos alimentos. Mas a pesquisadora Yian Gu diz que, independentemente das causas e fatores que levam ao Alzheimer, o estudo já identificou que entre duas pessoas, com mesma a faixa etária, sexo, educação, mas com uma alimentação diferente, o risco de desenvolver a doença é mais reduzido para quem se alimenta bem.
Como percebemos na reportagem acima mudar o estilo de vida pode proteger da demência.
Um novo relatório global mostra que mais de 80 mil pessoas por ano podiam ser salvas da demência através de mudanças no estilo de vida. Os resultados do relatório, que vai ser apresentado em fevereiro de 2015 numa cimeira mundial dedicada à saúde, demonstram que um estilo de vida saudável ajuda a proteger o cérebro.
Com cada vez mais provas de que a deterioração do cérebro já começa nos quarenta anos, o presidente da cimeira WISH (World Innovation Summit for Health), Ara Darzi, escreveu ao jornal britânico The Telegraph para tentar alertar as pessoas para que mudassem o seu estilo de vida, fazendo mais exercício físico e comendo melhor, para protegerem o cérebro das doenças degenerativas.
Darzi defende também que as pessoas devem estimular a atividade mental ao longo da vida. "Ao nível individual, temos que cuidar dos nossos cérebros", diz o antigo ministro da Saúde Ara Darzi. "Afinar as capacidades de xadrez, acabar as palavras cruzadas e resolver os quebra-cabeças".
Acrescenta ainda que "ter uma dieta equilibrada, evitar a obesidade e fazer muito exercício físico também é importante para a saúde mental, porque o que é bom para os nossos corações também é bom para as nossas cabeças."
Para Ara Darzi, as doenças degenerativas do cérebro são "um dos maiores desafios que enfrentamos na área da saúde", e apela a que todos procurem mudar o seu estilo de vida e manter o seu cérebro ativo de maneira a evitá-las".
Raquel Bragança
Fonte de pesquisa:
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/04/alimentacao-saudavel-pode-ajudar-prevenir-mal-de-alzheimer.html acesso em 26/03/2015
https://www.youtube.com/watch?v=leRncEr18o8 acesso em 26/03/2015
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4309388 acesso em 26/03/2015.
São várias as atividades que trazem benefícios ao cérebro e por extensão à memória também, como mostra a figura abaixo.
Entre essas atividades, podemos destacar:
Alimentação balanceada
Dormir bem
Exercitar o cérebro
Leitura
Atividade física
A atividade física acarreta uma série de benefícios para o cérebro, tais como:
Aumento do número de neurônios do hipocampo(local onde a memória é armazenada).
Liberação de substâncias benéficas ao cérebro, como a endorfina.
Ativa a produção de dopamina, neurotransmissor que proporciona sensação de prazer e bem estar.
Aumenta a produção de serotonina, neurotransmissor que exerce influência sobre nosso humor. Segundo alguns médicos, bastam apenas 30 minutinhos de atividade física por dia. Se você não é adepto de academias, uma simples caminhada cumpre bem esse papel.
Então, não fique aí parado na frente da tevê ou do computador. Corra, nade, pedale, dance...
Enfim, encontre uma atividade que você goste e mexa-se!
Lembre-se:
Texto: Luciana Cardozo
Saiba mais sobre esse assunto: www.saudeemmovimento.com.br www.primalbrasil.com.br
quarta-feira, 18 de março de 2015
Saúde mental no trabalho
Trabalhar muito pode fazer mal à saúde?
Sim, o excesso de trabalho sem pausas para descanso, pode trazer problemas sérios a saúde física e mental, como a síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), que é um estado de stress elevando oriundo de situações da atividade profissional.
Síndrome do esgotamento profissional, ou também chamada Síndrome da Desistência Simbólica do Educador, foi assim denominada pelo psicanalista Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 70. É uma exaustão física e mental que está ligada à vida profissional, que na maioria das vezes requer um contato direto e intenso com pessoas, principalmente em relação de ajuda, como policiais, médicos e professores.
OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA BURNOUT
Nos estágios iniciais da burnout são praticamente os mesmos do estresse e da depressão, mas a síndrome tem características próprias, como a fadiga constante, distúrbios de sono, dores musculares, dores de cabeça, queda de cabelo, problemas gastrointestinais, respiratórios, cardiovasculares. Além desses, existem sintomas psicológicos como: dificuldade de concentração, lentidão ou alteração do pensamento, alteração do humor, lapsos de memória, impaciência, irritabilidade, baixa autoestima, desconfiança, depressão, em alguns casos paranoia ou até ataques de Pânico (taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa "não está lá" (isso se chama desrealização), de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", assim como crises noturnas de acordar com o coração disparando e com sudorese intensa).
Memória Afetada
Especialistas concordam que, por si só, uma jornada de 60 horas semanais não causa doença, contanto que se encontre o equilíbrio entre tensão e relaxamento. Pacientes afetados pela síndrome, entretanto, ultrapassaram muito a "fronteira da adaptabilidade às demandas". Os sistemas internos de processamento do stress dessas pessoas sofrem de sobrecarga crônica.
Vale lembrar que somente o médico ou psicoterapeuta podem avaliar e fazer as devidas intervenções.
Burnout: por que sofrem os professores?
Uma pesquisa realizada em 2002, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), já mostrava que a Síndrome, afetava cerca de 30% dos professores do país. E que o avanço da Burnout está ligada principalmente as condições de trabalho, falta de tempo, desvalorização moral e financeira, falta de assistência e recursos, grande número de alunos por sala de aula, violência nas escolas, comportamento dos estudantes, falta de respeito e autonomia e até mesmo o relacionamento com os pais e a direção escolar. Dicas para a prevenção da Burnout:
Programe melhor as atividades do dia, deixando espaço para intervalos importantes.
Diferencie competência de competição.
Promova ou busque qualidade nas relações interpessoais.
Ainda vale a máxima: “Corpo são, mente sã”. Portanto, procure fazer algum tipo de atividade física dirigida.
Continuado nosso bate papo sobre os malefícios do fumo e do álcool veremos uma reportagem feita pelo Jornal Extra como o álcool em excesso pode ser prejudicial a saúde.
Psiquiatras alertam que o abuso de
álcool pode causar epidemia de demência
LONDRES - Os abusos no consumo de
álcool dos britânicos pode gerar uma "silenciosa epidemia de
demência", advertem especialistas em um estudo publicado no "The
British Journal of Psychiatry". De acordo com a pesquisa dos psiquiatras
Dusham Gupta e James Warner, esses excessos podem causar a perda de tecido
cerebral, o que prejudica ao longo prazo as faculdades mentais.
- Devido aos efeitos neurotóxicos de
álcool e ao aumento inegável do seu consumo, futuras gerações podem ver um
aumento desproporcional dos casos de demência relacionada com o álcool -
afirmam os psiquiatras Gupta e Warner.
O álcool é considerado responsável por
10% dos casos de demência no mundo. Ainda que o consumo moderado de álcool
possa ter certos efeitos positivos, o abuso é muito nocivo já que eleva a
pressão sanguínea, aumenta o nível de gorduras no sangue e danifica o tecido
cerebral, acrescentam os psiquiatras.
Atualmente nossos jovens estão
vivendo suas vidas sem se preocupar com as consequências que suas atitudes
podem causar no futuro, e para não ficar fora do grupo estão vivendo suas vidas
de forma desregrada. O álcool é usado sem moderação, e como vimos na reportagem
do Jornal Extra essa conduta pode gerar no futuro uma população com sérios
problemas de demência.
Um estudo conduzido por pesquisadores
da Universidade de Exeter, na Inglaterra, demostrou uma ligação entre o consumo
excessivo de álcool por idosos e o risco de desenvolver demência. A pesquisa
aponta que consumir a bebida em excesso duas ou mais vezes por mês aumenta em
2,5 vezes os riscos de declínio cognitivo e de memória.
O estudo mostrou que 8,3%
dos homens e 1,5% das mulheres consumiam álcool em excesso uma vez ou mais por
mês. Já 4,3% dos homens e 0,5% das mulheres relataram que as bebedeiras
aconteciam duas ou mais vezes por mês. Para os pesquisadores, consumir álcool
em excesso significa beber quatro ou mais doses em uma mesma ocasião.
Os participantes que relataram
consumir álcool em excesso duas ou mais vezes por mês tinham 2,5 vezes mais
chances de estar no grupo com os piores casos de declínio das funções
cognitivas e também 2,5 vezes mais chances de estar no grupo dos casos mais
graves de perda de memória. Os resultados foram similares para homens e
mulheres.
Estreou essa semana o filme "Para sempre Alice", que narra a história de uma professora de Linguística que descobre ser portadora de Alzheimer genético. É um tipo raro da doença que atinge pessoas com cerca de 50 anos, como a personagem do filme ou até menos, como o inglês Chris Graham de apenas 39 anos, mas que já sofre com os sinais da doença. Saiba mais AQUI! Por sua atuação no filme, a atriz Julianne Moore que vive a personagem Alice, foi contemplada com o Oscar de melhor atriz em 2015.
Que tal um cineminha com os amigos ou a família? Fuja do stress e aproveite o fim de semana para relaxar. Seu cérebro agradece!
Agora que já sabemos o que é memória e o que é demência, passaremos a tratar das "atividades" que podem prejudicar o funcionamento do cérebro, tais como o fumo e o álcool. Neste post, abordaremos o malefício do fumo.
Fumar aumenta o risco de demência e Alzheimer
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Só no Brasil estima-se que cerca de 200.000 mortes por ano são decorrentes do tabagismo, onde entre 13% e 25% das pessoas com mais de 15 anos de idade são fumantes.
Além das doenças geralmente associadas ao tabagismo, como o câncer de pulmão, infarto no miocárdio e derrame cerebral, vários estudos indicam que o vício do cigarro promove uma queda no desempenho do cérebro e aumenta o risco da pessoa desenvolver demência e doença de Alzheimer.
Estudos conduzidos com adultos e idosos comprovam que pessoas que fumam possuem um desempenho cognitivo ruim, como em memória, linguagem e rapidez de raciocínio, e também que o declínio dessas funções ocorre de maneira mais rápida. O Cigarro aparentemente afeta a integridade microestrutural do cérebro, mas dados recentes sugerem que isso pode ser revertido com o tempo se a pessoa parar de fumar.
Uma análise, realizada por pesquisadores australianos, de mais de 19 estudos que associavam o tabagismo com demência confirmam que as pessoas que fumam demonstram uma maior queda no desempenho cognitivo ao longo do tempo, eles também apresentam um maior risco de demência e de doença de Alzheimer.
A explicação dos mecanismos que levam a esses efeitos negativos do cigarro no cérebro ainda não está bem clara para a sociedade científica, porém um estudo recente ajuda a esclarecer esse enigma. Os resultados sugerem que o tabagismo afeta a integridade microestrutural da substância branca do cérebro, que é uma região de conectividade entre partes do sistema nervoso. Um dado interessante é que pessoas que haviam parado de fumar há mais de 20 anos apresentavam resultados comparáveis aos que nunca tinham fumado o que sugere que a integridade estrutural afetada pode ser recuperada com o tempo.
Lembre-se de que hábitos saudáveis são essenciais para o bom funcionamento do cérebro, entre eles o hábito de exercitar o seu cérebro, o que pode ser feito com o auxílio dos jogos do Cérebro Melhor.
Abaixo segue um vídeo falando sobre o envelhecimento cerebral. Como proteger o cérebro? O que prejudica o cérebro?
https://www.youtube.com/watch?v=t1HFoZlPj9s (Envelhecimento Cerebral: Cuide do seu cérebro!)
É uma doença mental que tem como características o declínio das funções intelectuais, o que acontece de forma progressiva; alterações na memória de curta e longa duração e no raciocínio, além de provocar desorientação relacionada ao tempo e ao espaço. Na maioria das vezes, a doença aparece em pessoas acima de 65 anos.
É importante ressaltar que somente a perda de memória não significa que a pessoa tenha demência, pois é comum com o envelhecimento acontecerem esquecimentos. A demência ocorre quando há comprometimento de pelo menos duas funções cerebrais.
Ex.: Perda de memória associada a prejuízo na linguagem.
A doença de Alzheimer é a forma mais conhecida de demência. Existem outros tipos de demência além da que foi citada, são elas:
Para um melhor entendimento do assunto, assista ao curta "Dona Cristina perdeu a memória" e ao vídeo "Envelhecer é gostoso! Melhor ainda é amar um idoso!". Neles, podemos identificar alguns sinais da doença de Alzheimer, tais como:
Perda da memória recente com repetição das mesmas perguntas ou dos mesmos assuntos.
Esquecimento de eventos, de compromissos ou do lugar onde guardou seus pertences.
Dificuldade para se orientar no tempo e no espaço.
Confusão mental que faz com que a pessoa não lembre de nomes e de pessoas.
Vídeo 1: Dona Cristina perdeu a memória
Vídeo 2: Envelhecer é gostoso! Melhor ainda é amar um idoso!
Como o cérebro armazena as informações que recebemos todos os dias?
Tudo que vemos, aprendemos, ouvimos e sentimos fica preservado em nossa memória, por muito ou pouco tempo. Mas em que lugar o cérebro guarda esse conhecimento? Como ter uma memória de elefante? Por que perdemos a memória? Para descobrir essas e outras respostas, primeiro, precisamos definir o que é memória.
Afinal, o que é memória?
"A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial).
A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas ideias, ajudando a tomar decisões diárias.
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida." Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria
A memória é armazenada no hipocampo e na amigdala, estruturas que compõem o lobo temporal medial do cérebro.