Saúde mental no trabalho
Trabalhar muito pode fazer mal à saúde?
Sim, o excesso de trabalho sem pausas para descanso, pode trazer problemas sérios a saúde física e mental, como a síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), que é um estado de stress elevando oriundo de situações da atividade profissional.Síndrome do esgotamento profissional, ou também chamada Síndrome da Desistência Simbólica do Educador, foi assim denominada pelo psicanalista Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 70. É uma exaustão física e mental que está ligada à vida profissional, que na maioria das vezes requer um contato direto e intenso com pessoas, principalmente em relação de ajuda, como policiais, médicos e professores.
OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA BURNOUT
Nos estágios iniciais da burnout são praticamente os mesmos do estresse e da depressão, mas a síndrome tem características próprias, como a fadiga constante, distúrbios de sono, dores musculares, dores de cabeça, queda de cabelo, problemas gastrointestinais, respiratórios, cardiovasculares. Além desses, existem sintomas psicológicos como: dificuldade de concentração, lentidão ou alteração do pensamento, alteração do humor, lapsos de memória, impaciência, irritabilidade, baixa autoestima, desconfiança, depressão, em alguns casos paranoia ou até ataques de Pânico (taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa "não está lá" (isso se chama desrealização), de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", assim como crises noturnas de acordar com o coração disparando e com sudorese intensa).
Memória Afetada
Especialistas concordam que, por si só, uma jornada de 60 horas semanais não causa doença, contanto que se encontre o equilíbrio entre tensão e relaxamento. Pacientes afetados pela síndrome, entretanto, ultrapassaram muito a "fronteira da adaptabilidade às demandas". Os sistemas internos de processamento do stress dessas pessoas sofrem de sobrecarga crônica.
Vale lembrar que somente o médico ou psicoterapeuta podem avaliar e fazer as devidas intervenções.Burnout: por que sofrem os professores?
Uma pesquisa realizada em 2002, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), já mostrava que a Síndrome, afetava cerca de 30% dos professores do país. E que o avanço da Burnout está ligada principalmente as condições de trabalho, falta de tempo, desvalorização moral e financeira, falta de assistência e recursos, grande número de alunos por sala de aula, violência nas escolas, comportamento dos estudantes, falta de respeito e autonomia e até mesmo o relacionamento com os pais e a direção escolar.Dicas para a prevenção da Burnout:
- Programe melhor as atividades do dia, deixando espaço para intervalos importantes.
- Diferencie competência de competição.
- Promova ou busque qualidade nas relações interpessoais.
- Ainda vale a máxima: “Corpo são, mente sã”. Portanto, procure fazer algum tipo de atividade física dirigida.
Tenha mais informações em:
http://www.revistaoprofessor.com.br/wordpress/wp-content/themes/revistaonline/download/cartilhasaude.pdf
Priscilla Nascimento
Ótimas informações e excelentes dicas.
ResponderExcluirMuito interessante saber sobre a Síndrome de Burnout e perceber em colegas professores alguns desses sintomas como a depressão e os ataques de pânico, realmente precisamos nos cuidar e lutar por melhores condições de trabalho
ResponderExcluirQuero saber mais sobre isso. Meu marido tem devido à vida estafante de médico.
ResponderExcluirQuero saber mais sobre isso. Meu marido tem devido à vida estafante de médico.
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