sexta-feira, 3 de abril de 2015

Hora da despedida

     
     
     Em nosso blog desenvolvemos o tema "Vida saudável ligada à saúde mental". Abordamos as causas da demência e seus efeitos no cérebro. As atividades que beneficiam o cérebro, bem como aquelas que o prejudicam também encontraram espaço em nossas postagens. Entendemos que embora não exista cura para a demência e em particular para a doença de Alzheimer, os sintomas dessa doença, podem ser amenizados/retardados através de mudanças em nosso estilo de vida. Adotando uma alimentação equilibrada, praticando atividade física regular, evitando vícios(álcool e fumo) e dedicando mais tempo à leitura. Com jogos e passatempos, fortalecemos e protegemos nosso cérebro contra essa doença. Além disso, percebemos o avanço das pesquisas científicas na busca pela cura da doença de Alzheimer e acreditamos ser possível evitar que a doença atinja o número de casos previstos para o ano de 2050 e que com isso possamos ter uma velhice feliz.

     


     Embora tenhamos começado o blog com a cabeça cheia de dúvidas, conseguimos responder a cada uma delas. Para isso, realizamos muitas leituras, pesquisas, debates e troca de informações entre nós. Assim, chegamos a definição de memória e demência e também identificamos a parte do cérebro onde a memória se localiza. Aproveitamos para destacar o filme "Para sempre, Alice" que havia estreado e que abordava o Alzheimer genético. 

     Aprendemos o que é alimentação saudável e o quanto ela beneficia o cérebro, pois mantém em equilíbrio as taxas de glicose e colesterol, nos ajuda a combater a obesidade e a reduzir os problemas de circulação que podem levar ao AVC(uma das causas da demência).  
    Continuamos investigando o nosso tema e descobrimos que a prática de atividade física regular faz o cérebro produzir neurotransmissores que produzem sensação de prazer e bem estar e que também fortalecem a nossa memória. Por sermos estudantes de Pedagogia, entendemos que deveríamos falar dos benefícios da atividade física no tratamento do autismo e também divulgar a caminhada que foi promovida. Acreditamos em uma educação inclusiva e que através do conhecimento podemos vencer as barreiras do preconceito. E como futuros pedagogos e professores, destacamos a Síndrome de BurnOut, que é uma doença que afeta o magistério.
     Descobrimos que a leitura é a atividade que mais estimula o cérebro e mesmo não estando em nosso roteiro inicial, não poderia ficar de fora de nosso blog. Além de falar de seus benefícios, ainda demos dicas de livros bem interessantes. Aprendemos que os jogos e passatempos também são atividades benéficas para o cérebro, e sua prática deve ser estimulada, principalmente na terceira idade.

     Procuramos enriquecer o blog com imagens, vídeos, músicas e até com um gráfico. Entendemos que o uso de diferentes linguagens, nos possibilita compreender um mesmo assunto sob diversos pontos de vista.


     A criação do blog foi muito importante para nosso amadurecimento enquanto estudantes de Pedagogia, pois pudemos vivenciar experiências de aprendizagem envolvendo o uso de novas tecnologias e de suas ferramentas. Além do que, conseguimos pôr em prática os conhecimentos sobre projetos de trabalho que adquirimos durante a oficina e através do material de estudo do Seminário 4. Percebemos a importância de aliarmos a teoria à prática e já sabemos o quanto tudo isso nos será útil quando estivermos formados e atuando em salas de aula.
    Durante as etapas desse seminário, aprendemos, pesquisamos, lemos, investigamos, produzimos e construímos saberes e conhecimentos. Enfim, nos descobrimos como eternos aprendizes, sempre em busca de respostas para as nossas dúvidas. 


"Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você.Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores."
Richard Bach, autor de Fernão Capelo Gaivota

Grupo 3: "Vida Saudável, Memória de Elefante"

Os jogos na Luta Contra a Demência

   Com o aumento da demência na atualidade precisamos cuidar do nosso cérebro para que ele esteja em atividades todo o tempo.  O cérebro humano é composto por dois tipos de memórias: a memória de longo prazo e a memória de curto prazo. A de curto prazo é aquela que armazena as informações que serão utilizadas “aqui e agora”, como as frases ditas em um filme, que são importantes para a compreensão do restante da história. Já a de longo prazo guarda detalhes de fatos que presenciamos ou que nos foram contados e que nos deixaram alguma marca. A memória de longo prazo não costuma sofrer muitas alterações com o passar dos anos e é por isso que os idosos costumam lembrar-se mais das coisas que viveram no passado do que das mais recentes. Já a memória de curto prazo fica bastante danificada e precisa ser trabalhada e incitada, para que continue funcionando plenamente. E é nesse ponto que entram os exercícios para estimular a memória, opção também para quem quer prevenir o Alzheimer.

Conheçam algumas dicas para estimular a memória.


1-      Palavras Cruzadas


   Os jogos no papel, que podem ser praticados sozinho ou em grupo são ótimos para a manutenção da memória. Os jogos de palavras cruzadas costumam ser os preferidos pelos neurologistas, pois exigem que o cérebro faça uma busca em todo o seu conhecimento.

2-      Leitura
                                    
   Ler é um ato imprescindível ao longo de toda a vida, mas na terceira idade ele ganha ainda mais força e importância. É que a leitura estimula tanto a memória de curto prazo quanto a memória de longo prazo.

3-      Jogos Infantis 



   Os jogos infantis são de grande importância para estimular a memória, pois as habilidades que precisam ser desenvolvidas na infância necessitam de manutenção na maturidade. Quebra-cabeças,  jogo da memória, ‘qual é a música?” e dominó são boas dicas.

4-      Rotina em movimento 




   Existem algumas possibilidades de incitar o cérebro com as atividades rotineira. Preencha uma lista de compras para o supermercado, mas tente recolher todos os itens sem ter que consultá-la. Na hora do banho, faça um esforço para pegar shampoos e sabonetes sem ter que olhar, somente lembrando de onde estão os produtos. Memorize uma palavra em outdoor e tente lembrar-se de ao menos outras 3 que comecem com a mesma letra.  

E ai, que tal praticar essas dicas!

Raquel Bragança


Fonte: 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Pioneiro da memória

 


Referência no país no estudo e pesquisa da memória o Hospital Israelita Albert Einstein , localizado na cidade de São Paulo, define memória, seu funcionamento e falhas de maneira que possamos entender com mais facilidade para identificar métodos de tratamento mais específicos.



“A memória é uma forma de registrar informações, como se fosse um arquivo e, como todo processo de arquivamento, exige atenção”, define dr. Fábio Nasri, médico do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Mecanismos de funcionamento

A memória é um processo complexo que utiliza os cinco sentidos para captar informações e envolve diferentes habilidades e estágios. Falhas em qualquer uma das etapas pode resultar na perda da informação.
  • Atenção: habilidade de estar atento para absorver as informações.
  • Registro / Codificação: registro inicial da informação, assim que é recebida pelo cérebro. Nesse estágio é determinado se o dado será armazenado ou não e isso vai depender da atenção despendida e do quanto a informação é significativa.
  • Armazenamento: se a informação foi registrada, ficará armazenada na memória de longo prazo.
  • Consolidação: processo de utilização da informação que foi armazenada. Caso um dado não seja utilizado com frequência, será descartado pelo cérebro.
  • Evocação / Lembrança: resgate da informação, seja voluntariamente ou porque se fez necessária em algum momento.

Falhas frequentes

Em geral, os problemas de memória começam a se apresentar depois dos 60 anos. Nas pessoas mais jovens, as falhas frequentes estão relacionadas a outros problemas, como distúrbios do sono ou déficit de atenção. “Quem dorme mal, pode mostrar-se mais irritado e com menor capacidade de concentração durante o dia, o que vai incidir diretamente na memória”, explica Camila Prade, neuropsicóloga do Centro de Reabilitação do HIAE.
Segundo a neuropsicóloga, a atenção é uma das funções mentais mais atingidas em casos de estresse, depressão, ansiedade e fadiga e, por consequência, os problemas começam a aparecer na memória. “Quando lidamos com muitas informações, nosso cérebro prioriza algumas e descarta outras, assim detalhes como ‘onde está a chave do carro’ podem ser esquecidos e confundidos com problemas de memória”, completa.

Doenças degenerativas

Desde o nascimento, o ser humano perde e repõe neurônios – células nervosas responsáveis pela produção e condução dos estímulos. Com o envelhecimento, a capacidade de reposição dessas células diminui. “Os resultados são as primeiras falhas de memória, como o esquecimento de fatos recentes e nomes”, explica o dr. Nasri.
Nas pessoas mais jovens, as falhas estão relacionadas a problemas, como distúrbios do sono ou déficit de atenção
O aumento da expectativa de vida acarretou mais casos de doenças degenerativas cerebrais. A principal delas é o mal de Alzheimer, o tipo mais frequente de demência, caracterizado pela perda progressiva das funções intelectuais.
Segundo o dr. Nasri, os primeiros sinais da doença se manifestam por meio da perda de memória. Os familiares devem estar atentos quando o idoso passa a esquecer nomes e fisionomias com muita frequência, além de compromissos e datas. Outros sinais são falta de assunto e iniciativa, incapacidade de manter um diálogo e respostas monossilábicas.

Memória afiada

Para manter a memória saudável e eficaz é preciso começar a treinar desde cedo. E não basta ler livros ou jornais, é preciso também dialogar, expor opiniões. “Durante a atividade argumentativa, o cérebro é requisitado para opinar e replicar, assim a argumentação é fundamental para a memória. Ao ler um livro, a pessoa pode apenas guardar a informação sem discuti-la, o que não tem o mesmo efeito no cérebro”, afirma o geriatra.
Algumas orientações para quem quer manter a memória afiada:
  • Alimentação saudável, com baixo teor de gordura para prevenir doenças vasculares;
  • Prática de atividades físicas;
  • Estilo de vida menos estressante;
  • Boa qualidade de sono;
  • Estímulo da atividade mental com hobbies e leituras;
  • Organização de compromissos;
  • Intervalos frequentes entre as atividades para garantir melhor nível de concentração.

terça-feira, 31 de março de 2015

Aumento dos casos de Alzheimer

     Em todo o mundo o número de casos de Alzheimer tem aumentado. Infelizmente, o Alzheimer's Disease International publicou uma pesquisa, em 2013, que indica que até o ano de 2050, esse número aumentará ainda mais, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil.
         Observe o que nos mostra o gráfico abaixo.





     Embora a ciência tenha avançado em suas pesquisas em busca da cura para a doença, ainda não obteve êxito. O que podemos fazer, além de praticar todas as dicas que já publicamos em outras postagens, é exercitar o nosso cérebro com jogos, palavras cruzadas e passatempos.

Texto: Luciana Cardozo

domingo, 29 de março de 2015

Benefícios da leitura

      Vocês sabem por que a leitura é uma aliada do nosso cérebro? 
      Porque quando lemos, as áreas de nosso cérebro ligadas à concentração e a atenção são mais irrigadas pelo sangue, e com isso nossa memória é estimulada. Além disso, a capacidade de nossa mente se expande e também utilizamos a nossa imaginação ao mergulharmos nos enredos lidos.
     Não se trata de uma leitura qualquer, estamos falando aqui de uma leitura criteriosa; uma leitura crítica, ou seja, aquele tipo de leitura em que buscamos compreender as ideias do autor e analisamos com atenção o texto lido. 
   A leitura é uma atividade que precisa ser estimulada e praticada, como nos ensinou o mestre Paulo Freire.

     Nosso blog selecionou para vocês, 5 livros muito interessantes e com temas já abordamos aqui.
                                          
Alzheimer
Fernando Aguzzoli
Atividade física
Marcio Atalla
Autismo
Ana Beatriz Barbosa
Pedagogia
Paulo Freire

Alzheimer
Mem Fox e Julie Vivas




Texto: Luciana  Cardozo
Fonte: www.drauziovarella.com.br
http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/beneficios-da-leitura/1794/

Dr. Dráuzio Varella entrevista o neurocientista Ivan Izquierdo.
http://drauziovarella.com.br/audios-videos/entrevista_izquierdo02_002/

sábado, 28 de março de 2015

Caminhada de Conscientização sobre o Autismo

    A caminhada promovida pela Ong Mundo Azul acontecerá amanhã, na Praia do Leblon, Posto 12, concentração às 9h e início da caminhada às 10h! Serão distribuídos brindes: camisetas, pins(amigo do autista), balões de gás e lâmpadas azuis. A quantidade é limitada. Compareça! 
   Acenda uma luz azul em abril! Até o Cristo Redentor será iluminado de azul!



Curta a canção tema da campanha desse ano.

Fonte: Fundação Mundo Azul/Grupo de Pais(Facebook)
Texto: Luciana Cardozo


sexta-feira, 27 de março de 2015

Dia Mundial da Conscietização sobre o Autismo

Atividade física e Autismo

     Em nosso blog, já falamos aqui e também aqui dos benefícios que a atividade física proporciona. 
Além desses benefícios, descobrimos que a atividade física é um importante aliado no tratamento do autismo.



     Que tal aliar a prática de uma atividade física  a uma boa ação?
    Para marcar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo(02 de abril), a Ong Mundo Azul está promovendo uma caminhada. Participe!

Veja abaixo mais informações!

Texto: Luciana Cardozo
Saiba mais: www.mundoazul.org.br
                   

quinta-feira, 26 de março de 2015

OS AMIGOS DO CÉREBRO: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


O que é uma alimentação saudável?


   Uma alimentação saudável é uma dieta composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. É uma dieta variada,possui todos os tipos de alimentos, sem abusos e também sem exclusões.
   Que uma dieta saudável prolonga o bem-estar, todo mundo sabe. Uma nova pesquisa revela que certos alimentos também ajudam a prevenir o Mal de Alzheimer.
   Durante quatro anos, os pesquisadores analisaram a dieta de 2.148 pacientes com mais de 65 anos em Nova York. Eles informavam periodicamente quais alimentos consumiam. No começo da pesquisa, nenhum deles apresentava sintomas de demência.
   No fim do estudo, 253 haviam desenvolvido o mal de Alzheimer. Os pesquisadores verificaram que os pacientes que continuaram saudáveis seguiam uma dieta padrão.
   Eles evitavam carne vermelha, vísceras e laticínios gordurosos, como manteiga. Comiam com mais frequência frutas, castanhas, nozes, peixes, tomate, aves, verduras escuras e azeite para temperar a salada. Uma combinação de nutrientes, como ômega 3, vitamina B12, vitamina E e ácido fólico.
   Os pesquisadores da Universidade Columbia não levaram em conta fatores hereditários ou genéticos, mas concluíram que uma dieta saudável, parecida com a indicada para evitar doenças cardíacas, pode ajudar a prevenir o Alzheimer.
   Ainda são necessárias outras pesquisas para identificar exatamente qual o poder dos alimentos. Mas a pesquisadora Yian Gu diz que, independentemente das causas e fatores que levam ao Alzheimer, o estudo já identificou que entre duas pessoas, com mesma a faixa etária, sexo, educação, mas com uma alimentação diferente, o risco de desenvolver a doença é mais reduzido para quem se alimenta bem.
    Como percebemos na reportagem acima mudar o estilo de vida pode proteger da demência.
   Um novo relatório global mostra que mais de 80 mil pessoas por ano podiam ser salvas da demência através de mudanças no estilo de vida. Os resultados do relatório, que vai ser apresentado em fevereiro de 2015 numa cimeira mundial dedicada à saúde, demonstram que um estilo de vida saudável ajuda a proteger o cérebro.
   Com cada vez mais provas de que a deterioração do cérebro já começa nos quarenta anos, o presidente da cimeira WISH (World Innovation Summit for Health), Ara Darzi, escreveu ao jornal britânico The Telegraph para tentar alertar as pessoas para que mudassem o seu estilo de vida, fazendo mais exercício físico e comendo melhor, para protegerem o cérebro das doenças degenerativas.
   Darzi defende também que as pessoas devem estimular a atividade mental ao longo da vida. "Ao nível individual, temos que cuidar dos nossos cérebros", diz o antigo ministro da Saúde Ara Darzi. "Afinar as capacidades de xadrez, acabar as palavras cruzadas e resolver os quebra-cabeças".
   Acrescenta ainda que "ter uma dieta equilibrada, evitar a obesidade e fazer muito exercício físico também é importante para a saúde mental, porque o que é bom para os nossos corações também é bom para as nossas cabeças."
Para Ara Darzi, as doenças degenerativas do cérebro são "um dos maiores desafios que enfrentamos na área da saúde", e apela a que todos procurem mudar o seu estilo de vida e manter o seu cérebro ativo de maneira a evitá-las".

Raquel Bragança

Fonte de pesquisa:

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/04/alimentacao-saudavel-pode-ajudar-prevenir-mal-de-alzheimer.html acesso em 26/03/2015
https://www.youtube.com/watch?v=leRncEr18o8 acesso em 26/03/2015
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4309388 acesso em 26/03/2015.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Benefícios da atividade física 2


Mexa-se


     São vários os benefícios que a atividade física proporciona ao cérebro. Confira o vídeo abaixo e descubra mais alguns deles!


Luciana Cardozo

terça-feira, 24 de março de 2015

Benefícios da atividade física

Os amigos do cérebro: a atividade física

    São várias as atividades que trazem benefícios ao cérebro e por extensão à memória também, como mostra a figura abaixo.                                                          



     Entre essas atividades, podemos destacar:
  • Alimentação balanceada
  • Dormir bem
  • Exercitar o cérebro
  • Leitura
  • Atividade física

     A atividade física acarreta uma série de benefícios para o cérebro, tais como: 
  1. Aumento do número de neurônios do hipocampo(local onde a memória é armazenada). 
  2. Liberação de substâncias benéficas ao cérebro, como a  endorfina. 
  3. Ativa a produção de dopamina, neurotransmissor que proporciona sensação de prazer e bem estar. 
  4. Aumenta a produção de serotonina, neurotransmissor que exerce influência sobre nosso humor.                                                     Segundo alguns médicos, bastam apenas 30 minutinhos de atividade física por dia. Se você não é adepto de academias, uma simples caminhada cumpre bem esse papel. 
     Então, não fique aí parado na frente da tevê ou do computador. Corra, nade, pedale, dance... 
     Enfim, encontre uma atividade que você goste e mexa-se! 
Lembre-se:


Texto: Luciana Cardozo

Saiba mais sobre esse assunto:
www.saudeemmovimento.com.br
www.primalbrasil.com.br


quarta-feira, 18 de março de 2015

Saúde mental no trabalho

Trabalhar muito pode fazer mal à saúde? 

Sim, o excesso de trabalho sem pausas para descanso, pode trazer problemas sérios a saúde física e mental, como a síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), que é um estado de stress elevando oriundo de situações da atividade profissional.


Síndrome do esgotamento profissional, ou também chamada Síndrome da Desistência Simbólica do Educador, foi assim denominada pelo psicanalista Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 70. É uma exaustão física e mental que está ligada  à vida profissional, que na maioria das vezes requer um contato direto e intenso com pessoas, principalmente em relação de ajuda, como policiais, médicos e professores.


OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA BURNOUT

Nos estágios iniciais da burnout são praticamente os mesmos do estresse e da depressão, mas a síndrome tem características próprias, como a fadiga constante, distúrbios de sono, dores musculares, dores de cabeça, queda de cabelo, problemas gastrointestinais, respiratórios, cardiovasculares. Além desses, existem sintomas psicológicos como: dificuldade de concentração, lentidão ou alteração do pensamento, alteração do humor, lapsos de memória, impaciência, irritabilidade, baixa autoestima, desconfiança, depressão, em alguns casos paranoia ou até ataques de Pânico (taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa "não está lá" (isso se chama desrealização), de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", assim como crises noturnas de acordar com o coração disparando e com sudorese intensa).


Memória Afetada

Especialistas concordam que, por si só, uma jornada de 60 horas semanais não causa doença, contanto que se encontre o equilíbrio entre tensão e relaxamento. Pacientes afetados pela síndrome, entretanto, ultrapassaram muito a "fronteira da adaptabilidade às demandas". Os sistemas internos de processamento do stress dessas pessoas sofrem de sobrecarga crônica.

 Vale lembrar que somente o médico ou psicoterapeuta podem avaliar e fazer as devidas intervenções.

Burnout: por que sofrem os professores?

Uma pesquisa realizada em 2002, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), já mostrava que a Síndrome, afetava cerca de 30% dos professores do país. E que o avanço da Burnout está ligada principalmente as condições de trabalho, falta de tempo, desvalorização moral e financeira, falta de assistência e recursos, grande número de alunos por sala de aula, violência nas escolas, comportamento dos estudantes, falta de respeito e autonomia e até mesmo o relacionamento com os pais e a direção escolar. 


Dicas para a prevenção da Burnout:

  •  Programe melhor as atividades do dia, deixando espaço para intervalos importantes.
  •  Diferencie competência de competição.
  •  Promova ou busque qualidade nas relações interpessoais.
  • Ainda vale a máxima: “Corpo são, mente sã”. Portanto, procure fazer algum tipo de atividade física dirigida.



O SINPRO Rio disponibilizou uma cartilha sobre Síndrome de Burnout no portal Saúde do Professor. 
Tenha mais informações em: 
http://www.revistaoprofessor.com.br/wordpress/wp-content/themes/revistaonline/download/cartilhasaude.pdf

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_burnout , http://www.revistaoprofessor.com.br/wordpress/?p=283 e http://iguinho.com.br/maluquinho/entrevista_prof.htm

Priscilla Nascimento

domingo, 15 de março de 2015

INIMIGO DO CÉREBRO: O ÁLCOOL

Como o álcool prejudica o cérebro

  Continuado nosso bate papo sobre os malefícios do fumo e do álcool veremos uma reportagem feita pelo Jornal Extra como o álcool em excesso pode ser prejudicial a saúde.


 Psiquiatras alertam que o abuso de álcool pode causar epidemia de demência

LONDRES - Os abusos no consumo de álcool dos britânicos pode gerar uma "silenciosa epidemia de demência", advertem especialistas em um estudo publicado no "The British Journal of Psychiatry". De acordo com a pesquisa dos psiquiatras Dusham Gupta e James Warner, esses excessos podem causar a perda de tecido cerebral, o que prejudica ao longo prazo as faculdades mentais.
- Devido aos efeitos neurotóxicos de álcool e ao aumento inegável do seu consumo, futuras gerações podem ver um aumento desproporcional dos casos de demência relacionada com o álcool - afirmam os psiquiatras Gupta e Warner.
O álcool é considerado responsável por 10% dos casos de demência no mundo. Ainda que o consumo moderado de álcool possa ter certos efeitos positivos, o abuso é muito nocivo já que eleva a pressão sanguínea, aumenta o nível de gorduras no sangue e danifica o tecido cerebral, acrescentam os psiquiatras.
   
  Atualmente nossos jovens estão vivendo suas vidas sem se preocupar com as consequências que suas atitudes podem causar no futuro, e para não ficar fora do grupo estão vivendo suas vidas de forma desregrada. O álcool é usado sem moderação, e como vimos na reportagem do Jornal Extra essa conduta pode gerar no futuro uma população com sérios problemas de demência.
  Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, demostrou uma ligação entre o consumo excessivo de álcool por idosos e o risco de desenvolver demência. A pesquisa aponta que consumir a bebida em excesso duas ou mais vezes por mês aumenta em 2,5 vezes os riscos de declínio cognitivo e de memória.
   O estudo mostrou que 8,3% dos homens e 1,5% das mulheres consumiam álcool em excesso uma vez ou mais por mês. Já 4,3% dos homens e 0,5% das mulheres relataram que as bebedeiras aconteciam duas ou mais vezes por mês. Para os pesquisadores, consumir álcool em excesso significa beber quatro ou mais doses em uma mesma ocasião.
  Os participantes que relataram consumir álcool em excesso duas ou mais vezes por mês tinham 2,5 vezes mais chances de estar no grupo com os piores casos de declínio das funções cognitivas e também 2,5 vezes mais chances de estar no grupo dos casos mais graves de perda de memória. Os resultados foram similares para homens e mulheres.


Raquel Bragança

 Fonte de Pesquisa:



sábado, 14 de março de 2015

#FicaaDica: filme "Para sempre Alice"

Filme "Para sempre Alice"

     Estreou essa semana o filme "Para sempre Alice", que narra a história de uma professora de Linguística que descobre ser portadora de Alzheimer genético. É um tipo raro da doença que atinge pessoas com cerca de 50 anos, como a personagem do filme ou até menos, como o inglês Chris Graham de apenas 39 anos, mas que já sofre com os sinais da doença. Saiba mais AQUI!
     Por sua atuação no filme, a atriz Julianne Moore que vive a personagem Alice, foi contemplada com o Oscar de melhor atriz em 2015.
    Que tal um cineminha com os amigos ou a família? Fuja do stress e aproveite o fim de semana para relaxar. Seu cérebro agradece! 
                    
                    Assista ao trailer do filme!

    Texto: Luciana  Cardozo

sexta-feira, 13 de março de 2015

INIMIGOS DO CÉREBRO: O FUMO

INIMIGOS DO CÉREBRO: O FUMO

Como o Fumo Prejudica o Cérebro


       Agora que já sabemos o que é memória e o que é demência, passaremos a tratar das "atividades" que podem prejudicar o funcionamento do cérebro, tais como o fumo e o álcool. Neste post, abordaremos o malefício do fumo.
   
Fumar aumenta o risco de demência e Alzheimer


  O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Só no Brasil estima-se que cerca de 200.000 mortes por ano são decorrentes do tabagismo, onde entre 13% e 25% das pessoas com mais de 15 anos de idade são fumantes.
  Além das doenças geralmente associadas ao tabagismo, como o câncer de pulmão, infarto no miocárdio e derrame cerebral, vários estudos indicam que o vício do cigarro promove uma queda no desempenho do cérebro e aumenta o risco da pessoa desenvolver demência e doença de Alzheimer. 
  Estudos conduzidos com adultos e idosos comprovam que pessoas que fumam possuem um desempenho cognitivo ruim, como em memória, linguagem e rapidez de raciocínio, e também que o declínio dessas funções ocorre de maneira mais rápida. O Cigarro aparentemente afeta a integridade microestrutural do cérebro, mas dados recentes sugerem que isso pode ser revertido com o tempo se a pessoa parar de fumar.
   Uma análise, realizada por pesquisadores australianos, de mais de 19 estudos que associavam o tabagismo com demência confirmam que as pessoas que fumam demonstram uma maior queda no desempenho cognitivo ao longo do tempo, eles também apresentam um maior risco de demência e de doença de Alzheimer. 
   A explicação dos mecanismos que levam a esses efeitos negativos do cigarro no cérebro ainda não está bem clara para a sociedade científica, porém um estudo recente ajuda a esclarecer esse enigma. Os resultados sugerem que o tabagismo afeta a integridade microestrutural da substância branca do cérebro, que é uma região de conectividade entre partes do sistema nervoso. Um dado interessante é que pessoas que haviam parado de fumar há mais de 20 anos apresentavam resultados comparáveis aos que nunca tinham fumado o que sugere que a integridade estrutural afetada pode ser recuperada com o tempo.
   Lembre-se de que hábitos saudáveis são essenciais para o bom funcionamento do cérebro, entre eles o hábito de exercitar o seu cérebro, o que pode ser feito com o auxílio dos jogos do Cérebro Melhor.
Abaixo segue um vídeo falando sobre o envelhecimento cerebral. Como proteger o cérebro? O que prejudica o cérebro? 



https://www.youtube.com/watch?v=t1HFoZlPj9s (Envelhecimento Cerebral: Cuide do seu cérebro!)


https://www.superaonline.com.br/blog/template_permalink.asp?id=166 acesso

https://www.youtube.com/watch?v=t1HFoZlPj9s (vídeo)

Raquel Bragança

quarta-feira, 11 de março de 2015

O cérebro e a demência

O que é demência?


     É uma doença mental que tem como características o declínio das funções intelectuais, o que acontece de forma progressiva; alterações na memória de curta e longa duração e no raciocínio, além de provocar desorientação relacionada ao tempo e ao espaço. Na maioria das vezes, a doença aparece em pessoas acima de 65 anos. 
     É importante ressaltar que somente a perda de memória não significa que a pessoa tenha demência, pois é comum com o envelhecimento acontecerem esquecimentos.  A demência ocorre quando há comprometimento de pelo menos duas funções cerebrais.

Ex.: Perda de memória associada a prejuízo na linguagem.
     
    A doença de Alzheimer é a forma mais conhecida de demência. Existem outros tipos de demência além da que foi citada, são elas:
     Para um melhor entendimento do assunto, assista ao curta "Dona Cristina perdeu a memória"  e ao vídeo "Envelhecer é gostoso! Melhor ainda é amar um idoso!". Neles, podemos identificar alguns sinais da doença de Alzheimer, tais como:

  1. Perda da memória recente com repetição das mesmas perguntas ou dos mesmos assuntos.
  2. Esquecimento de eventos, de compromissos ou do lugar onde guardou seus pertences.
  3. Dificuldade para se orientar no tempo e no espaço.
  4. Confusão mental que faz com que a pessoa não lembre de nomes e de pessoas.
Vídeo 1: Dona Cristina perdeu a memória




Vídeo 2: Envelhecer é gostoso! Melhor ainda é amar um idoso!







Texto: Luciana Cardozo

Saiba mais sobre o assunto!
Fonte de pesquisa: 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/alzheimer
http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/alzheimer-2/
http://abraz.org.br/sobre-alzheimer/o-que-e-alzheimer
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

domingo, 8 de março de 2015

O cérebro e a memória

O cérebro e a memória

Como o cérebro armazena as informações que recebemos todos os dias?
Tudo que vemos, aprendemos, ouvimos e sentimos fica preservado em nossa memória, por muito ou pouco tempo. Mas  em que lugar o cérebro guarda esse conhecimento? 
Como ter uma memória de elefante? Por que perdemos a memória?
Para descobrir essas e outras respostas, primeiro, precisamos definir o que é memória.
Afinal, o que é memória?

"A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial).
A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas ideias, ajudando a tomar decisões diárias.
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida." 
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria
A memória é armazenada no hipocampo e na amigdala,  estruturas que compõem o lobo temporal medial  do cérebro. 
Texto: Luciana Cardozo

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