domingo, 15 de março de 2015

INIMIGO DO CÉREBRO: O ÁLCOOL

Como o álcool prejudica o cérebro

  Continuado nosso bate papo sobre os malefícios do fumo e do álcool veremos uma reportagem feita pelo Jornal Extra como o álcool em excesso pode ser prejudicial a saúde.


 Psiquiatras alertam que o abuso de álcool pode causar epidemia de demência

LONDRES - Os abusos no consumo de álcool dos britânicos pode gerar uma "silenciosa epidemia de demência", advertem especialistas em um estudo publicado no "The British Journal of Psychiatry". De acordo com a pesquisa dos psiquiatras Dusham Gupta e James Warner, esses excessos podem causar a perda de tecido cerebral, o que prejudica ao longo prazo as faculdades mentais.
- Devido aos efeitos neurotóxicos de álcool e ao aumento inegável do seu consumo, futuras gerações podem ver um aumento desproporcional dos casos de demência relacionada com o álcool - afirmam os psiquiatras Gupta e Warner.
O álcool é considerado responsável por 10% dos casos de demência no mundo. Ainda que o consumo moderado de álcool possa ter certos efeitos positivos, o abuso é muito nocivo já que eleva a pressão sanguínea, aumenta o nível de gorduras no sangue e danifica o tecido cerebral, acrescentam os psiquiatras.
   
  Atualmente nossos jovens estão vivendo suas vidas sem se preocupar com as consequências que suas atitudes podem causar no futuro, e para não ficar fora do grupo estão vivendo suas vidas de forma desregrada. O álcool é usado sem moderação, e como vimos na reportagem do Jornal Extra essa conduta pode gerar no futuro uma população com sérios problemas de demência.
  Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, demostrou uma ligação entre o consumo excessivo de álcool por idosos e o risco de desenvolver demência. A pesquisa aponta que consumir a bebida em excesso duas ou mais vezes por mês aumenta em 2,5 vezes os riscos de declínio cognitivo e de memória.
   O estudo mostrou que 8,3% dos homens e 1,5% das mulheres consumiam álcool em excesso uma vez ou mais por mês. Já 4,3% dos homens e 0,5% das mulheres relataram que as bebedeiras aconteciam duas ou mais vezes por mês. Para os pesquisadores, consumir álcool em excesso significa beber quatro ou mais doses em uma mesma ocasião.
  Os participantes que relataram consumir álcool em excesso duas ou mais vezes por mês tinham 2,5 vezes mais chances de estar no grupo com os piores casos de declínio das funções cognitivas e também 2,5 vezes mais chances de estar no grupo dos casos mais graves de perda de memória. Os resultados foram similares para homens e mulheres.


Raquel Bragança

 Fonte de Pesquisa:



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